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Conmebol afasta José Maria Marin, Esquivel e Figueredo do seu Comitê Executivo
Conmebol afasta José Maria Marin, Esquivel e Figueredo do seu Comitê Executivo - Superesportes
Reinaldo Cruz
Questão Brasil
Escândalo na FIFA coloca sob suspeita tudo relacionado ao futebol nas últimas quatro décadas, um tempo absurdo para a humanidade em que tudo evoluiu, infelizmente as práticas que levam à atos de corrupção também seguiram esta evolução. A gestão de João Havelange terminou com elogios por parte de quem vivia ou passou a viver do futebol, e não estamos falando apenas de jogadores, treinadores, diretores de clubes ou crônistas esportivos que se viram cada vez mais excuídos do parte rentável do espetáculo, ficando apenas com o papel secundário, muitas vezes à margem de uma paixão mundial. Quem passou a desfrutar do glamour do futebol foram empresários e dirigentes, muitos dos quais nem ligação com o esporte tinham.
Titúlos, premiações individuais e coletivas; escolhas de sedes de Copas do Mundo e até venda de jogadores. Tudo é muito nebuloso no Mundo do futebol, pouca coisa é feita às claras. A palavra propina deixou de ser doce na boca de quem vive na esfera política, sobre tudo no Brasil, e passou a ocupar lugar de destaque também nas paginas esportivas mundo à fora, o que coloca em duvida a lisura de resultados em campo, conquistas de titulos e até mesmo a consagração de jogadores como o melhor do planeta.
Após 40 anos fazendo parte do staff da FIFA, Joseph Blatter vai deixar a entidade pela porta dos fundos,enxotado, humilhado e sem nenhum legado enaltecido. Se der sorte não vai parar na cadeia acusado de corrupção. O dirigente máximo da entidade que cuida do futebol no Mundo inteiro até poderia tentar resistir ao terremoto que atingiu sua gestão, mas depois das revelações de que o seu homem de confiança, Jêróme Valck, também esta sendo investigado diretamente pelo FBI, não restou ao Presidente da FIFA outra alternativa, senão reconhecer que não tem mais condição de se manter à frente da entidade sem apoio nenhum.
Messi é mesmo o melhor do Mundo ou há interesse para que ele seja? O argentino foi mesmo o melhor jogador que atuou na Copa do Mundo no Brasil? Até nestas escolhas, não só em relação ao Messi, podem ter rolando propinas para que determinado craque seja elevado à condição de semi-deus do dia para a noite. São escolhidos os melhores do Mundo sem conseguir brilhar com intensidade numa Copa do Mundo.
As investigações descambam para esmiúçar os contratos de direitos de transmissão de campeonatos na América do Sul, no Brasil os mais importantes estão todos nas mãos da Rede Globo, essa investigação visa descobrir se há possíveis manipulações de resultados nos campeonatos nacionais, campeonatos estes que podem determinar os atores de uma Copa Libertadores da América, determinados clubes podem ou não ser atrativos para o mercado publicitário e transformar o torneio em um evento rentável.
Seria mais interessante e lucrativo para a Rede Globo ter um G-4 final formado por clubes do eixo Rio-São Paulo ou só com times do Rio Grande do Sul e Minas Gerais? A resposta parece meio óbvia, mas a situação hipotética pode ser ainda pior para a emissora detentora dos direitos de transmissão, caso os clubes que estejam nesta faixa de classificação forem de outras praças fora do Sul e Sudeste.
Os desdobramentos da investigação desencadeada pelo FBI pode jogar um feixe de luz na escolha do jogador do ano ou esclarecer se houve pagamento de propina para definir as escolhas de sedes da Copa do Mundo, mas nenhuma linha de investigação é mais importante ser levada a diante do que sabermos se há mesmo manipulação de resultado por parte de quem comanda o futebol ou compra os direitos comerciais de campeonatos pelo Mundo à fora.
http://www.assuntosdegoias.com.brsábado, 28 de fevereiro de 2015
Coração mata aos 48 anos Anthony Mason, ex-astro do New York Knicks da NBA
O ex-jogador da NBA Anthony Mason não resistiu a uma insuficiência cardíaca congestiva, situação em que o coração se tornar incapaz de manter a circulação sanguínea necessária ao organismo, e morreu neste sábado, aos 48 anos.
A informação foi confirmada por um porta-voz do New York Knicks, ex-time do jogador.
Vítima de uma insuficiência cardíaca, Anthony Mason morre aos 48 anos | globoesporte.comdomingo, 22 de fevereiro de 2015
Executivos da Lava Jato ficam em cubículos e até comem com as mãos, diz a Folha de S.Paulo
Assim que chegaram à custódia da Polícia Federal de Curitiba (PR), na manhã de 14 de novembro de 2014, uma sexta-feira, 23 empresários e executivos presos na sétima fase da Operação Lava-Jato foram acomodados em um auditório.
O dia já tinha começado da pior maneira possível. Capturados em suas casas logo cedo, eles haviam embarcado em um avião que deu pane na viagem rumo ao Paraná, onde seriam enclausurados.
Ainda perplexos com a situação, os executivos foram sendo chamados, em grupos de três, para se identificarem.
Pacientemente, alguns dos maiores empreiteiros do país, como Leo Pinheiro, presidente da OAS, Ricardo Pessoa, presidente da UTC, Sergio Mendes, vice-presidente da Mendes Junior, Dalton Avancini, presidente da Camargo Corrêa, e Ildefonso Colares Filho, presidente da Queiroz Galvão, entregaram a carteira de identidade aos policiais.
Suas malas, com as roupas que conseguiram empacotar às pressas antes de sair de casa, eram abertas e reviradas.
Nomes anotados, bagagens revistadas, todos receberam um kit com apenas um cotonete, xampu e sabonete.
E então ultrapassaram as grades de ferro do cárcere, encaminhando-se à ala em que seriam abrigados –e onde, três meses depois, a maioria ainda permanece.
BANHEIRO PÚBLICO
A ala é formada por três celas de paredes brancas, unidas por uma sala comum. Com um beliche, uma mesa e banco de concreto, cada uma delas está preparada para receber duas pessoas. Naquela manhã, acolheram um número quatro vezes maior.
Espremidos nos cubículos, os empresários começaram a tratar das coisas práticas. Os mais velhos dormiriam nas camas. Os demais, em colchonetes espalhados pelo chão.
Cada cela tem um vaso sanitário de aço pregado no chão e uma pia.
Um dos investigados presos naquele dia, e que agora está em liberdade, relatou à Folha: "Nada separa a latrina do restante do espaço. A pessoa tem que ir ao banheiro na frente de todos os outros que estão presos ali. Nós então colocamos um colchão entre a privada e as camas. Quando alguém estava usando, colocava uma toalha sobre ele. Assim os outros não se aproximavam".
O sanitário de uma das celas "era usado para o 'número um' [xixi]. O outro, em outra cela, para o 'número dois´[fezes]".
Nos primeiros dias, o sanitário entupiu. Coube a Erton Medeiros Fonseca, diretor da Galvão, solucionar o problema. "Depois desse evento, providenciamos um saco e não jogamos mais papel na latrina", relata o ex-preso.
Executivos da Lava Jato ficam em cubículos e até comem com as mãos - 22/02/2015 - Poder - Folha de S.Paulo
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